Biografias de mulheres da comunidade escolar
Lene tem 42 anos.
Ela estudou até o Ensino Fundamental.
É uma pessoa cuidadora, protetora e guerreira.
O que a torna tão especial é que ela é minha
mãe.
Ela é meu exemplo de força e garra.
Ela sempre lutou pelo que é dela.
Ela é mãe guerreira, aquela que não perde o
senso de responsabilidade sobre seus filhos.
É aquela que mostra o que é certo e o que é
errado e zela pelo certo, mesmo que isso custe a lágrima de quem ela tanto ama.
E, mesmo com falhas e até defeitos, procura
transformar o seu filho numa pessoa melhor, de caráter e de bom coração.
Ela sabe que ninguém é perfeito, nem seu
filho, mas abre caminhos para que ele trilhe e conquiste seus objetivos.
“Ser mãe é
mostrar o que é certo e o errado e zelar pelo certo, mesmo que isso custe a
lágrima de quem tanto amamos.”
Entrevista
realizada pelo aluno Weverton da Silva
Luz, turma 313.
TEXTO
2: Alana Taissa: uma mulher que inspira
Uma garota que se destaca por ser organizada,
paciente, responsável e que está sempre disposta a ajudar as outras pessoas.
É uma pessoa que transmite paz, muito amorosa, carinhosa, entusiasmada e de
bem com a vida.
No dia a dia, ela costuma limpar a casa e
manter sempre tudo organizado.
Também procura aprender mais e estudar.
Um dos seus sonhos é começar a trabalhar e
estudar Psicologia. Ela sabe como é
importante ter foco na vida e ter uma boa saúde mental.
Para Alana, é importante não julgar uma pessoa
sem antes conhecer suas dores, sua vida e sua história. Ela reconhece que todas
as fases da vida passam, por mais que doam.
“Nunca
julgue uma pessoa sem antes conhecer suas dores, sua vida e sua história.”
Entrevista
realizada pela aluna Sandy Dias
Freitas, turma 313.
Regina Vieira tem 38 anos e faz aniversário no
dia 28 de maio.
Ela é uma pessoa batalhadora, alegre e muito
sorridente.
Seu dia a dia é bastante atarefado: cuida da
casa, dos filhos, lava, limpa, cozinha, etc.
Esta mulher incrível tem vários sonhos! Um
deles é terminar seus estudos e fazer faculdade na área de Enfermagem.
Para Regina, devemos lutar pelos nossos sonhos
e a melhor maneira para realizá-los é através dos estudos.
“Nunca é
tarde para vencer os obstáculos da vida. Estude e nunca desista!”
Entrevista
realizada pela aluna Elaine Vieira
Silva, turma 313.
TEXTO 4 – Marlena: uma mulher
inspiradora
Marlena Campelo Vilhena tem 42 anos e faz aniversário
no dia 16 de outubro.
Ela é uma mulher inteligente e gosta demais de
ajudar as pessoas.
Todos os dias, Marlena segue uma rotina
pesada: lava a louça, varre a casa, coloca tudo em ordem, vai para o trabalho e
ainda estuda à noite.
Ela tem vários sonhos: deseja
construir uma casa, terminar os estudos, fazer faculdade de Enfermagem e
ver seus filhos se tornarem pessoas de grande valor.
Para Marlena, nunca devemos desistir dos
estudos: “Não pare de estudar. Lá na
frente você vai ver que valeu esforço! Através dos estudos, você poderá se tornar o que quiser.”
Entrevista
realizada pelo aluno Éverton Vilhena
Bessa, turma 313.
Ana Paula Matias tem 39 anos e nasceu no dia
14 de agosto de 1984.
Ela é uma mulher corajosa, guerreira, forte,
uma pessoa de bem!
Ana Paula trabalha das 9h às 18h. Quando
chega, arruma a casa quando está bagunçada, faz o jantar e nunca deixa de fazer
suas orações antes de dormir.
Seu grande sonho é montar um restaurante e ter
uma boa renda para comprar tudo que seus filhos pediram e que não pôde lhes
dar. E também sonha ver seus filhos todos formados.
Para ela, é fundamental acreditar nos seus
sonhos: “Acredite nos seus sonhos porque
todos vão se realizar!”
Entrevista
realizada pela aluna Ayana Kethelen
Oliveira Matias, turma 313.
TEXTO 6 - Hevelly
Hevelly Caldeira Dias nasceu no dia 5 de
janeiro de 1995 e tem 28 anos.
Ela é uma mulher trabalhadora, muito
responsável e legal.
Para Hevelly,
é preciso lutar para conquistar nossos sonhos e objetivos e jamais
deixar que alguém diga o que devemos ser na vida.
“Lute para
conquistar seus sonhos e objetivos e jamais deixe que alguém diga o que você
deve ser na vida.”
Entrevista
realizada pelo aluno Júlio Henrique,
turma 313.
TEXTO 7 – Marizete: uma mulher que
sonha e conquista
Marizete do Socorro Maciel tem 52 anos. Ela nasceu
no dia 17 de novembro de 1970.
Ela se considera uma mulher sonhadora. Uma pessoa que escreve sua vida com as
palavras de encorajamento e que demonstra emoções em sorrisos.
Alguém que já chorou muito nessa vida, mas que
procura sempre restaurar cada caquinho quebrado com sonhos e conquistas. E assim
vai seguindo seu caminho, com muita fé em Deus.
No dia a dia, Marizete costuma fazer a faxina
da casa, lavar as roupas e preparar as refeições.
Os sonhos que ela cultiva são ter sua casa própria e conseguir um emprego.
“Sou alguém
que já chorou muito nessa vida, mas que procura sempre restaurar cada caquinho
quebrado com sonhos e conquistas.”
Entrevista
realizada pelo aluno João Paulo Maciel Batista, turma 313.
TEXTO 8- Bena: mãe e avó que acolhe
Bena Brasão nasceu no dia primeiro de
maio de 1969. Aos 54 anos, ela se define como uma mulher que gosta de
trabalhar, aquela que não consegue ficar parada.
Bena
se considera uma mulher feliz. Ela gosta de cuidar dos seus netos, apoiar os
filhos e ajudar as pessoas.
Todos
os dias, ela vai ao trabalho às 7h da manhã e volta para casa às 2h da
tarde. Depois de descansar um pouco,
costuma arrumar a casa e ir à igreja.
Essa
mulher de fibra já sofreu muito na vida, pois seus pais morreram quando ela era
ainda uma criança de 1 ano de idade. Foi
criada pelos irmãos, mas eles não sabiam lhe dar carinho e, às vezes, a
espancavam.
Bena
não teve a oportunidade de ir à escola, por isso, não é alfabetizada. Trabalhou por muito tempo como cozinheira e
foi assim que criou seus quatro filhos.
Foi com o fruto do seu trabalho que
ela conseguiu juntar dinheiro para construir sua primeira casa. E se sente
orgulhosa porque seus filhos foram bem educados e hoje já têm suas famílias.
Para
ela, é importante cultivar a felicidade, sem se importar com o que as pessoas
falam. Afinal, elas não sabem nem metade de sua história.
“Seja feliz
e não se importe com o que as pessoas falam de você. Afinal, elas não sabem nem
metade de sua história.”
Entrevista realizada pela aluna Cleyciane
Camille Brasão, turma 323.
TEXTO 9- Maria do Socorro: uma mulher que valoriza os
estudos
Maria do Socorro é uma mulher muito simples,
de bom caráter e uma excelente mãe.
Nascida e criada no interior, desde muito nova,
ela trabalha na roça. Inicialmente, trabalhava com os pais; hoje, trabalha com
sua família.
Algo marcante na sua vida foi que não teve oportunidade
para estudar. Mesmo assim, ela nunca permitiu que seus filhos ficassem fora da
escola. Sempre fez questão que todos
tivessem a oportunidade que ela não teve.
Para Socorro, estudar é algo valioso: “Não desista
dos estudos, porque é o estudo que ajudará você a se tornar uma pessoa com bons
conhecimentos e capaz de conseguir um bom emprego.”
Entrevista realizada pela aluna Alzélia
Moreira Brasil, turma 323.
TEXTO
10 – Keila: uma mulher forte e generosa
Keila
Pinto da Gama, 34 anos, é uma mulher que se define como uma pessoa forte! Já
passou por muitos momentos difíceis na vida, mas nunca pensou em desistir ou
voltar atrás de algo que quisesse conquistar.
Uma
qualidade que reconhece que tem, inclusive é a característica mais marcante na
sua personalidade, é a generosidade.
Ela é
mãe, professora e faz parte do círculo de oração da sua igreja.
Assim, sua rotina se baseia em família, trabalho e igreja e, quando tem
oportunidade, envolve-se em atividades beneficentes, tanto na escola
quanto na igreja.
Keila
destaca, como um dos acontecimentos mais marcantes em sua vida, o momento em
que descobriu que estava grávida ainda na adolescência. Inclusive, ao conversar com alguém sobre
superação, compartilha sempre a história de sua gravidez na adolescência, fato que
contribuiu fortemente para determinar a pessoa que ela é hoje.
Keila
engravidou dos 16 para 17 anos, época em que ainda não havia terminado nem o
Ensino Fundamental, morando com sua mãe, já que seus pais tinham se separado. O
namorado, com poucos meses em que havia descoberto a gravidez, foi chamado à
Marinha para servir. Ela se viu sem rumo, sem saber o que fazer...
A
partir de então, a única coisa a fazer era amadurecer e enfrentar o
que viesse. Ela não tinha a opção de recuar ou desistir. Não foi
fácil, mas ela teve que olhar pra sua situação e dizer para si mesma: “Só eu posso mudar o final dessa história”.
Foi então
que, diante todas as dificuldades, ela foi se transformando uma nova
mulher. Mulher forte, determinada, que precisava terminar seus estudos para
conseguir um emprego para sustentar sua filha.
Durante
sua caminhada escolar, muita coisa aconteceu que a poderia ter tomado como
motivo de desistência, mas a cada coisa que lhe acontecia, mais ela se tornava
forte.
O tempo
passou. Ela terminou o Ensino Fundamental, o Médio e passou no
vestibular pra Biologia. Novas dificuldades surgiram, mas ela as enfrentou com
resiliência e conseguiu concluir o curso.
Hoje,
Keila é Bióloga e atua como professora de Ciências. Na escola onde
trabalha, ela desenvolve um projeto sobre gravidez na adolescência, no qual
orienta sobre os riscos e as consequências que uma gravidez na
adolescência traz e sobre a prevenção.
Por fim,
a professora aconselha: “Não desista diante das dificuldades. Não
importa o tamanho do problema, sempre tem uma saída, que às vezes é difícil,
mas é preciso ter calma, analisar os passos que serão dados, sempre
analisando muito bem antes de tomar qualquer decisão”.
Ela
costuma dizer para as meninas no projeto: "Eu
tenho o livre arbítrio de escolher o que vou fazer da minha vida, para tomar
minhas decisões, porém tenho a responsabilidade de analisar, muito bem antes,
pois as minhas escolhas trazem consequências, tanto boas quanto ruins. As minhas
escolhas podem interferir na vida do outro da mesma forma e
algumas consequências são irreversíveis."
Entrevista realizada pelo aluno Gabriel
P. Gama – Turma 333
TEXTO
11 - Nakòmam Tiryó: a mulher indígena de grande coragem
Nakòmam
Kapò Borges Tiryó nasceu em 1922 e está com seus 101 anos. Ela é de Pedra Branca do Amapari e mora na
aldeia Waiãpi. Casou-se com um indígena Tiryó de Manaus aos 16 anos anos. Teve
21 filhos, 43 netos e 11 bisnetos.
A
centenária tornou-se pajé aos 42 anos. Desde então, faz remédios contra todos
os tipos de enfermidade.
Nakòmam
é artesã: produz colares, pulseiras, brincos e cocares. Usa tintas para a
pintura corporal extraídas do urucum e do jenipapo. Outra atividade que costuma
fazer é preparar o matapi para pegar camarão e peneira para amassar açaí e
bacaba.
Uma
história que a marcou ocorreu quando, ainda jovem e grávida de sete meses, estava
na beira do igarapé à noite e foi atacada por um jacaré. Na ocasião, ela estava
acompanhada por um filho de apenas dois anos e teve que lutar para que o jacaré não o machucasse. Ela
defendeu seu filho bravamente, mas não conseguiu impedir que o animal lhe
arrancasse uma parte do pé esquerdo, perdendo dois dedos.
Nakòmam
ressalta que, na aldeia, usa-se o idioma tupi guarani. Seu sonho foi aprender o
português, mas não teve essa oportunidade. Porém, algumas pessoas da sua
comunidade estão aprendendo.
A
anciã ressalta que hoje há um avanço
devido à existência de um dicionário tupi-guarani para facilitar a comunicação
entre indígenas e não indígenas. E que é muito positivo, para a comunidade
indígena, ter o registro na FUNAI.
Por
fim, o conselho que ela deixa aos estudantes é que se dediquem aos estudos, que
se conheçam e conheçam a cultura indígena para que a vida de todos seja melhor.
Entrevista realizada pela Josiane B.
Madureira, turma 333.
TEXTO
12 – Cleine: a mulher apaixonada por músicas antigas
Cleine
se define como uma pessoa trabalhadora e que sempre quer o melhor para seus
filhos.
Seu dia
a dia é bastante corrido: está sempre trabalhando em casa. Ela gosta de
cozinhar e sabe fazer biscoitos deliciosos.
Gosta
também de ensinar as pessoas. Ama ler livros e tem vários em casa.Adora escutar
música! Talvez seja por isso que os filhos gostam de músicas antigas.
Um
acontecimento que foi muito impactante em sua vida aconteceu quando tinha 15
anos e engravidou de seu primeiro filho. Medo e dúvida lhe tomaram:
será que daria conta de cuidar de uma criança?
No
entanto, quando o filho nasceu, ela foi envolvida por um forte magnetismo que a
ligou ao filho de uma forma inexplicável. E foi com esse sentimento que ela
encontrou uma nova maneira de enxergar a vida.
Frases
que a inspiram:
"Todas as coisas cooperam para o bem daqueles
que são chamados para seguir o propósito de Deus"
( Romanos 8.28).
"Antes feito do que perfeito, mas nunca mal
feito!"
Entrevista realizada pelo aluno Carlos
Eduardo Pires Ferreira, turma 413.
TEXTO
13 – Arlete, a mulher que sonha em se tornar psicóloga
Arlete Soares de Souza, de 41 anos, define-se
como uma mulher simpática, verdadeira, amorosa, carinhosa, solidária,
comunicativa, engraçada e bastante dedicada ao trabalho.
E, por falar em trabalho, ela se ocupa com
várias atividades, tais como lavar louça, lavar roupa, limpar a casa e preparar
as refeições da família. Entretanto, de todo trabalho, o que ela mais gosta de
fazer é cuidar dos filhos com muito amor.
Ao falar de seu passado, Arlete lembra que,
até seus 21 anos de idade, nunca frequentou uma escola, visto que sua família não
tinha muita estrutura.
Ela sonhava com isso, mesmo adulta, pois
quando criança não teve essa oportunidade de estudar.
Ela
lembra que, no primeiro dia de aula, foi expulsa de casa. Assim, só começou a
frequentar a escola depois que foi morar com seus pais adotivos.
Trabalhou
na casa da professora Nina Nakanis, que foi quem alimentou o sonho que tinha
desde criança.
Desde
então, os obstáculos entre ela e sua família vieram com intensidade (Ela é a
única que tem estudos). Mas, mesmo com
tantas dificuldades, reconhece o quanto é prazeroso estudar.
Ainda
não conseguiu realizar todos os seus sonhos, como o de se tornar Psicóloga.
Para
essa incrível mulher, nunca devemos desistir dos nossos sonhos pois, enquanto
há vida, há esperança.
Entrevista
realizada pelo aluno Gabriel Souza dos Santos, turma 413
TEXTO
14 - Núbia Andrade, uma mulher de fé
Núbia
Andrade, de 47 anos, é uma pessoa que tem um jeito paciente de ser. Cheia de fé,
organizada, amorosa, sensível, mas também sabe ser brava quando deve ser.
Ela
trabalha como empregada doméstica e gosta de manter tudo muito organizado.
Também gosta de ler a Bíblia e outros
livros que edificam.
Um
momento marcante em sua vida ocorreu quando foi encontrada pelo amor de Deus.
Nessa ocasião, tinha sido desenganada pela medicina. Desse modo, quando já não
havia mais quem pudesse socorrê-la, o amor de Deus a alcançou, dando-lhe uma
nova perspectiva de vida.
O
conselho que Núbia deixa é que não percamos a fé em Deus e na sua palavra, que edifica
nossas vidas e fortalece nossa fé:
“É através da fé que conseguimos alcançar um sonho
desejado”.
Outro
conselho que Núbia deixa é sobre como se deve tratar os outros:
“Devemos ser bênção para nosso próximo, seja em
palavras, seja em ações. Há uma lei da semeadura: as palavras as ações são
sementes e há um tempo de colheita. Fiquemos cientes de nossas ações e palavras
e que sejamos benção para nosso próximo.”
Entrevista
feita pelo aluno Efrain Monteiro, turma 413
TEXTO
15 – Benedita, a mulher dos bons conselhos
Benedita
Nunes, 48 anos, é uma pessoa calma, educada, compreensiva, esperta, inteligente,
trabalhadeira e também muito solidária, na medida do possível.
No
dia a dia, ela movimenta os músculos e os ossos lavando, passando roupas e
fazendo as atividades do lar.
Benedita
destaca que teve altos e baixos em sua vida.
Ela
também guarda na memória o primeiro e único amor que teve na vida quando ainda
era uma adolescente.
“Quando você tiver um sonho que ainda não se
realizou, vá em busca desse sonho. Nunca deixe as pessoas colocarem você para
baixo fazendo você se sentir incapaz”.
“Às vezes paro para pensar e vejo que vivo de
aparência, pois acho graça por fora e choro por dentro.”
Entrevista
feita pelo aluno Diogo Freitas de Lima, turma 413.
TEXTO
16 – Francilene: uma mulher de fibra
Francilene Gomes de Souza, 35 anos,
define-se como uma mulher dedicada ao trabalho e que não se deixa abater por
nada.
Ela reconhece que, às vezes, é muito
estressada: briga com os filhos por querer sempre o melhor deles. Tirando isso, é atenciosa, amorosa, amiga e
dedicada.
Diariamente, ela acorda cedo para fazer
o café. Em seguida, acorda o filho pequeno e o prepara para leva-lo à escola.
De lá, segue para o trabalho e, próximo das 10h30 da manhã, já está de volta
para preparar o almoço. Só descansa à noite.
Francilene
tem duas histórias que ficaram marcadas em sua memória. A primeira foi quando
descobriu que tinha câncer no útero, só pensava na morte, mas foi forte e
venceu isso. A segunda foi um incêndio que ocorreu em 2020 no local onde mora.
Naquele momento difícil, chegou a pensar que iria morrer carbonizada. Foi um
desespero muito grande porque seus filhos estavam todos com ela.
Para
ela, é preciso aproveitar a vida enquanto podemos, porque não sabemos o dia do
amanhã.
“Se a vida lhe der uma rasteira, se levante, não
desista das dos seus sonhos e nem das oportunidades que a vida dá. Porque viver
é raro e as oportunidades também.”
Entrevista feita pelo aluno Franciel de
Souza Rocha, turma 423.
TEXTO
17 – Josilene,
uma mulher determinada
Josilene
Monteiro, 23 anos, é uma pessoa muito alegre, divertida, amigável e
compreensiva.
É determinada
e está sempre na luta por seus sonhos e objetivos. Também é uma pessoa disposta
a ajudar o próximo, mesmo em meio às lutas e dificuldades do dia a dia.
Sua ocupação diária é ficar em casa com os
três filhos e o esposo. Gosta de ficar em casa curtindo a família, apesar de,
às vezes, se estressar com essa rotina.
Além de se ocupar com as tarefas domésticas,
Josi dedica-se aos estudos no turno da
noite, pois pretende, mais tarde, cursar Direito.
Para
ela, um acontecimento que a marcou foi quando descobriu que a pessoa mais
importante da sua vida estava com uma doença gravíssima. Na ocasião, Josilene
estava no último mês de gestação e, por isso, os médicos não a deixaram fazer
sequer uma visita.
Diante
desse impasse, ela só queria chorar e entrou um estado de depressão. Felizmente,
um dia antes do Natal, essa pessoa teve alta e Josi pôde ficar tranquila.
Depois disso, no dia 24 de janeiro de 2019, às
10 horas, ela deu à luz e conheceu a mulher mais que importante da sua vida: sua
filha.
“Valorize
o bem mais precioso que você tem na sua casa, que é a sua família”
Entrevista feita pela aluna Josilene
Monteiro, turma 423.
TEXTO 18 – Luiza: uma mulher
que sonha, supera e conquista
Luiza
Silva Figueiredo tem 18 anos. Ela nasceu em Macapá no dia 15 de abril de 2005.
Ela
é uma pessoa esforçada, inteligente e reservada. Gosta de desafios e busca dar
melhor em tudo o que faz.
Também gosta de sair com seus amigos e familiares,
mas geralmente acha agradável apenas ficar em casa assistindo a filmes, séries,
lendo livros e estudando.
Atualmente,
ela dedica boa parte do dia aos treinamentos e preparação para um teste de
aptidão fisica (TAF) do Corpo de Bombeiros, visto que foi aprovada no concurso
dessa Instituição e também no da Polícia Militar.
Seu
maior desejo é conseguir passar no TAF quando for convocada, o que acredita ser
em breve.
Em junho começará também sua faculdade de
Direito na Universidade Federal do Amapá(UNIFAP), na qual foi aprovada pelo
SISU este ano.
Um
acontecimento impactante da vida dela, o que mais a abalou, foi o repentino falecimento
da sua mãe Christelle e da sua avó Edilene, juntamente com outros parentes, em
2020, no naufrágio do navio Ana Carolina 3.
Essas
mulheres sempre representaram tudo na vida dela, pois a criaram com seus outros
três irmãos: Leandro, hoje com 13 anos, Maria Clara e Maria Cecilia, que este
ano completam 8 e 6 anos respectivamente.
Foi
um momento bastante delicado, doloroso e que deixou um vazio em seu peito que
jamais se preencherá. Foi através de muita persistência, lágrimas e, acima de
tudo, fé em Deus que está tendo forças para continuar na busca de seus sonhos
que sua mãe e vó sonhavam juntas. É seu amor por elas e pelos seus irmãos que
a move para alcançar seus objetivos de vida.
Para
Luiza, a persistência e a confiança são fundamentais: “Mesmo que tudo pareça
difícil, persista, busque seus sonhos e não desista deles. Confie no Senhor e
acredite que tudo poderá e irá melhorar.”
“Mesmo
que tudo pareça difícil, persista, busque seus sonhos e não desista deles. Confie
no Senhor e acredite que tudo poderá e irá melhorar.”
Entrevista
realizada pela aluna Bruna Tenório da Silva, turma 423
TEXTO
19- Kethelen
Kethelen
Michele Gomes da Silva tem 19 anos e faz aniversário no dia 8 de outubro.
Ela se
considera uma pessoa legal, que se importa com todo mundo e não consegue ser má
para os outros.
Gosta
de ajudar, mesmo que não seja ajudada como gostaria.
Kethelen
costuma dizer que prefere ficar sozinha do que mal acompanhada.
No dia
a dia, costuma acordar cedo para levar a irmã à escola e, em seguida, vai à
padaria comprar o pão. Em casa, prepara a comida e depois faz as atividades da
escola. Às 11h30, vai buscar a irmã na escola e assim é sua rotina pela manhã.
Um
acontecimento que, para Kethelen, foi o dia mais feliz de sua vida, foi o
nascimento de seu sobrinho. Ela diz que seu pai não gostou muito porque a filha
era menor de idade, ou seja, era muito cedo para ela engravidar.
Mas depois
que a criança nasceu, seu pai não parava de chorar de felicidade, até porque
foi o primeiro neto dele. Ele não queria sair de perto do bebê e foi quem
escolheu o nome Lorenzo, um nome lindo.
Para Kethelen, a família deve ser valorizada: “Nunca
abandone sua família por causa de amigos pois, quando você estiver mal, é sua
família que vai te ajudar”.
Entrevista
realizada pela aluna a Kethelen Michele Gomes da Silva, turma 423
TEXTO 20 – Maria
Maria,
que faz aniversário em 28 de agosto, tem 57 anos. Ela se define como uma pessoa
muito tranquila e que gosta muito de se divertir. Para ela, “A vida é bela. Nós
temos nossos altos e baixos, mas nunca podemos perder a vontade de viver”.
O dia
começa bastante agitado para essa mulher: Ela acorda cedo, leva os filhos ao colégio,
volta para casa, faz uma limpeza e vai trabalhar. Quando volta para casa, vê as
filhas, dá um grande abraço nelas e vai ver se elas trouxeram o dever de casa
para ajudá-las. Depois faz o jantar e
vão dormir.
Maria
lembra que teve uma infância muito sofrida e passou por muitas nessa vida. O que mais a impactou foi quando tinha 8 anos
e foi abusada pelo próprio tio. Isso a destruiu... Sentia no olhar das pessoas o julgamento e as
críticas. Mas era só uma criança e isso a deixou muito revoltada.
Depois
de tudo que passou, ela se tornou uma mulher forte: “ Hoje estou aqui nessa
vida e nada me abate. Se eu consegui aguentar tudo isso da vida é porque sou
uma grande vencedora”.
Por fim,
Maria aconselha as pessoas a nunca desistirem da vida e a dar um novo
significado para as experiências difíceis que tiveram.
“Nunca desista da vida, pois tudo passa. Isso só nos fortalece para seremos pessoas melhores
nessa vida.Sou uma grande vitoriosa. Não sou muito de falar das minhas dores,
mas gostei de falar das minhas vitórias e conquistas.”
Entrevista
realizada pela aluna Wellen Kerollen Martins, turma 423.
TEXTO 21 – Adriana
Adriana Correia de Oliveira Nascimento,
de 34 anos, nasceu em 01/01/89. Ela
gosta de ser chamada apenas por “Adri” e é do signo de Capricórnio. Pessoas
desse signo são conhecidas por serem naturalmente sérias, centradas, ligadas ao
trabalho e ao dinheiro. Elas pensam muito no futuro e não conseguem vislumbrar
uma vida de aventuras sem segurança.
Ela nasceu em Afuá, município do Pará,
nas proximidades de um rio que se chama até hoje Tambaqui (nome de um peixe que
tinha muito por lá), sendo a terceira de seis irmãos. Sua mãe contou-lhe que, no seu nascimento,
era inverno grande, com chuvas intensas. Como não tinha condições de comprar
cueiros, a mãe cortou um pano de rede para cobrir a filha recém-nascida.
Adriana mudou-se para Macapá como sua
família em março de 1990. Eles chegaram a esta cidade somente com as roupas, as
redes e alguns utensílios de cozinha.
Ela relembra que seu pai sempre foi um homem trabalhador e enfrentou
vários desafios para manter a família nessa nova vida na cidade. Ele saiu do
interior do Pará para que as filhas tivessem a oportunidade de estudar, não
queria que essas filhas fossem “rudes” no entendimento e soubessem ler e
escrever.
Adriana lembra que teve uma infância humilde,
sem brinquedos, mas sabiam fazer bonecos com caroço de açaí e mato. Eram bem
criativos para inventar brinquedos e brincadeiras.
Ela relembra que, na escola, chegou a
sofrer bullying por ser calada e por não ter amigos. Ela se sentia em um mundo
estranho quando estava em sala de aula, até que, na terceira série, caiu na
turma de uma linda, simpática e amável professora chamada Sandra, o mesmo nome de sua mãe. Ela descobriu o endereço
dessa professora e vivia passando na frente da casa dela só para
cumprimentá-la.
Ela foi uma adolescente que não teve
privilégios de ter roupas novas, maquiagem, perfume, pois seus pais não tinham
muitas condições financeiras.
Atualmente, ela está cursando o último
ano do Ensino Fundamental na Educação de Jovens e Adultos. Seu maior desejo é cursar
Psicologia e Administração.
Adriana está vivendo o processo de
cura para o transtorno do pânico. Ela conta com o apoio de sua família e
principalmente de seu esposo. Nesse processo, considera importante conversar
com pessoas otimistas e sábias nas coisas da vida, ler livros com reflexões e
curiosidades e se dedica todos os dias a ler um capítulo da Bíblia.
São suas maiores metas: ter uma
família estruturada, manter um casamento estável, ter filhos equilibrados
emocionalmente e obedientes, conseguir um emprego que possa suprir as necessidades
de sua casa e alcançar um lar harmonioso e com paz.
Um dos seus autores favoritos é
Augusto Cury:
“Passar
por problemas lutas e dores faz parte do caminho, mas é você quem decide se vai
vencê-las ou deixá-las vencer você.” Augusto Cury
Entrevista realizada pela aluna Adriana Nascimento,
turma 423.
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