Biografias de mulheres da comunidade escolar

TEXTO 1-  Lene: uma mulher incrível

Lene tem 42 anos.

Ela estudou até o Ensino Fundamental.

É uma pessoa cuidadora, protetora e guerreira.

O que a torna tão especial é que ela é minha mãe.

Ela é meu exemplo de força e garra.

Ela sempre lutou pelo que é dela.

Ela é mãe guerreira, aquela que não perde o senso de responsabilidade sobre seus filhos. 

É aquela que mostra o que é certo e o que é errado e zela pelo certo, mesmo que isso custe a lágrima de quem ela tanto ama.

E, mesmo com falhas e até defeitos, procura transformar o seu filho numa pessoa melhor, de caráter e de bom coração. 

Ela sabe que ninguém é perfeito, nem seu filho, mas abre caminhos para que ele trilhe e conquiste seus objetivos.

“Ser mãe é mostrar o que é certo e o errado e zelar pelo certo, mesmo que isso custe a lágrima de quem tanto amamos.”

Entrevista realizada pelo aluno Weverton da Silva Luz, turma 313.

TEXTO 2: Alana Taissa: uma mulher que inspira

Alana Taissa Oliveira da Silva tem 21 anos e nasceu em Macapá, no dia 05 de setembro de 2001.

Uma garota que se destaca por ser organizada, paciente, responsável e que está sempre disposta a ajudar as outras pessoas.

É uma pessoa que transmite paz,  muito amorosa, carinhosa, entusiasmada e de bem com a vida.

No dia a dia, ela costuma limpar a casa e manter sempre tudo organizado. 

Também procura aprender mais e estudar.

Um dos seus sonhos é começar a trabalhar e estudar Psicologia.  Ela sabe como é importante ter foco na vida e ter uma boa saúde mental.

Para Alana, é importante não julgar uma pessoa sem antes conhecer suas dores, sua vida e sua história. Ela reconhece que todas as fases da vida passam, por mais que doam.

“Nunca julgue uma pessoa sem antes conhecer suas dores, sua vida e sua história.”

         Entrevista realizada pela aluna Sandy Dias Freitas, turma 313.

TEXTO 3 – Regina, uma mulher que inspira

Regina Vieira tem 38 anos e faz aniversário no dia 28 de maio.

Ela é uma pessoa batalhadora, alegre e muito sorridente.

Seu dia a dia é bastante atarefado: cuida da casa, dos filhos, lava, limpa, cozinha, etc.

Esta mulher incrível tem vários sonhos! Um deles é terminar seus estudos e fazer faculdade na área de Enfermagem.

Para Regina, devemos lutar pelos nossos sonhos e a melhor maneira para realizá-los é através dos estudos. 

“Nunca é tarde para vencer os obstáculos da vida. Estude e nunca desista!”

 

Entrevista realizada pela aluna Elaine Vieira Silva, turma 313.

TEXTO 4 – Marlena: uma mulher inspiradora

Marlena Campelo Vilhena tem 42 anos e faz aniversário no dia 16 de outubro.

Ela é uma mulher inteligente e gosta demais de ajudar as pessoas.

Todos os dias, Marlena segue uma rotina pesada: lava a louça, varre a casa, coloca tudo em ordem, vai para o trabalho e ainda estuda à noite.

Ela tem vários sonhos:  deseja  construir uma casa, terminar os estudos, fazer faculdade de Enfermagem e ver seus filhos se tornarem pessoas de grande valor.

Para Marlena, nunca devemos desistir dos estudos: “Não pare de estudar. Lá na frente você vai ver que valeu esforço! Através dos estudos,  você poderá se tornar o que quiser.”

 

Entrevista realizada pelo aluno Éverton Vilhena Bessa, turma 313.

TEXTO 5 - Ana Paula: uma mulher de fé

Ana Paula Matias tem 39 anos e nasceu no dia 14 de agosto de 1984.

Ela é uma mulher corajosa, guerreira, forte, uma pessoa de bem!

Ana Paula trabalha das 9h às 18h. Quando chega, arruma a casa quando está bagunçada, faz o jantar e nunca deixa de fazer suas orações antes de dormir.

Seu grande sonho é montar um restaurante e ter uma boa renda para comprar tudo que seus filhos pediram e que não pôde lhes dar. E também sonha ver seus filhos todos formados.

Para ela, é fundamental acreditar nos seus sonhos: “Acredite nos seus sonhos porque todos vão se realizar!”

Entrevista realizada pela aluna Ayana Kethelen Oliveira Matias, turma 313.

TEXTO 6 - Hevelly

 

Hevelly Caldeira Dias nasceu no dia 5 de janeiro de 1995 e tem 28 anos.

Ela é uma mulher trabalhadora, muito responsável e legal.

Para Hevelly,  é preciso lutar para conquistar nossos sonhos e objetivos e jamais deixar que alguém diga o que devemos ser na vida.

“Lute para conquistar seus sonhos e objetivos e jamais deixe que alguém diga o que você deve ser na vida.”

 

Entrevista realizada pelo aluno Júlio Henrique, turma 313.

 

 

TEXTO 7 – Marizete: uma mulher que sonha e conquista

Marizete do Socorro Maciel tem 52 anos. Ela nasceu no dia 17 de novembro de 1970.

Ela se considera uma mulher sonhadora.  Uma pessoa que escreve sua vida com as palavras de encorajamento e que demonstra emoções em sorrisos.

Alguém que já chorou muito nessa vida, mas que procura sempre restaurar cada caquinho quebrado com sonhos e conquistas. E assim vai seguindo seu caminho, com muita fé em Deus.

No dia a dia, Marizete costuma fazer a faxina da casa, lavar as roupas e preparar as refeições.

Os sonhos que ela cultiva são  ter sua casa própria e conseguir um emprego.

“Sou alguém que já chorou muito nessa vida, mas que procura sempre restaurar cada caquinho quebrado com sonhos e conquistas.”

Entrevista realizada pelo aluno João Paulo  Maciel Batista, turma 313.

TEXTO 8- Bena:  mãe e avó que acolhe

Bena Brasão nasceu no dia primeiro de maio de 1969. Aos 54 anos, ela se define como uma mulher que gosta de trabalhar, aquela que não consegue ficar parada.

         Bena se considera uma mulher feliz. Ela gosta de cuidar dos seus netos, apoiar os filhos e ajudar as pessoas.

         Todos os dias, ela vai ao trabalho às 7h da manhã e volta para casa às 2h da tarde.  Depois de descansar um pouco, costuma arrumar a casa e ir à igreja.

         Essa mulher de fibra já sofreu muito na vida, pois seus pais morreram quando ela era ainda uma criança de 1 ano de idade.  Foi criada pelos irmãos, mas eles não sabiam lhe dar carinho e, às vezes, a espancavam.

         Bena não teve a oportunidade de ir à escola, por isso, não é alfabetizada.  Trabalhou por muito tempo como cozinheira e foi assim que criou seus quatro filhos.

Foi com o fruto do seu trabalho que ela conseguiu juntar dinheiro para construir sua primeira casa. E se sente orgulhosa porque seus filhos foram bem educados e hoje já têm suas famílias.

         Para ela, é importante cultivar a felicidade, sem se importar com o que as pessoas falam. Afinal, elas não sabem nem metade de sua história.

“Seja feliz e não se importe com o que as pessoas falam de você. Afinal, elas não sabem nem metade de sua história.”

          Entrevista realizada pela aluna Cleyciane Camille Brasão,  turma 323.

TEXTO 9-   Maria do Socorro: uma mulher que valoriza os estudos

Maria do Socorro é uma mulher muito simples, de bom caráter e uma excelente mãe.

Nascida e criada no interior, desde muito nova, ela trabalha na roça. Inicialmente, trabalhava com os pais; hoje, trabalha com sua família.

Algo marcante na sua vida foi que não teve oportunidade para estudar. Mesmo assim, ela nunca permitiu que seus filhos ficassem fora da escola.  Sempre fez questão que todos tivessem a oportunidade que ela não teve.

Para Socorro, estudar é algo valioso:  “Não desista dos estudos, porque é o estudo que ajudará você a se tornar uma pessoa com bons conhecimentos e capaz de conseguir um bom emprego.”

 

Entrevista realizada pela  aluna Alzélia Moreira Brasil, turma 323.

TEXTO 10 – Keila: uma mulher forte e generosa

Keila Pinto da Gama, 34 anos, é uma mulher que se define como uma pessoa forte! Já passou por muitos momentos difíceis na vida, mas nunca pensou em desistir ou voltar atrás de algo que quisesse conquistar.

          Uma qualidade que reconhece que tem, inclusive é a característica mais marcante na sua personalidade, é a generosidade.

Ela é mãe, professora e faz parte do círculo de oração da sua igreja. Assim, sua rotina se baseia em família, trabalho e igreja e, quando tem oportunidade, envolve-se em atividades  beneficentes, tanto na escola quanto na igreja.

              Keila destaca, como um dos acontecimentos mais marcantes em sua vida, o momento em que descobriu que estava grávida ainda na adolescência.  Inclusive, ao conversar com alguém sobre superação, compartilha sempre a história de sua gravidez na adolescência, fato que contribuiu fortemente para determinar a pessoa que ela é hoje.

Keila engravidou dos 16 para 17 anos, época em que ainda não havia terminado nem o Ensino Fundamental, morando com sua mãe, já que seus pais tinham se separado. O namorado, com poucos meses em que havia descoberto a gravidez, foi chamado à Marinha para servir. Ela se viu sem rumo, sem saber o que fazer...

A partir de então, a única coisa a fazer era  amadurecer e enfrentar o que viesse. Ela não tinha a opção de recuar ou desistir.  Não foi fácil, mas ela teve que olhar pra sua situação e dizer para si mesma:  “Só eu posso mudar o final dessa história”.

Foi então que, diante todas as dificuldades, ela foi se transformando uma nova mulher. Mulher forte, determinada, que precisava terminar seus estudos para conseguir um emprego para sustentar sua filha.

Durante sua caminhada escolar, muita coisa aconteceu que a poderia ter tomado como motivo de desistência, mas a cada coisa que lhe acontecia, mais ela se tornava forte. 

O tempo passou. Ela terminou o Ensino Fundamental, o Médio  e passou no vestibular pra Biologia. Novas dificuldades surgiram, mas ela as enfrentou com resiliência e conseguiu concluir o curso.

Hoje, Keila é Bióloga e atua como professora de Ciências.  Na escola onde trabalha, ela desenvolve um projeto sobre gravidez na adolescência, no qual orienta sobre os riscos e as consequências que uma gravidez na adolescência traz e sobre a prevenção.

Por fim, a professora aconselha:  “Não desista diante das dificuldades. Não importa o tamanho do problema, sempre tem uma saída, que às vezes é difícil, mas  é preciso ter calma, analisar os passos que serão dados, sempre analisando muito bem antes de tomar qualquer decisão”. 

Ela costuma dizer para as meninas no projeto: "Eu tenho o livre arbítrio de escolher o que vou fazer da minha vida, para tomar minhas decisões, porém tenho a responsabilidade de analisar, muito bem antes, pois as minhas escolhas trazem consequências, tanto boas quanto ruins. As minhas escolhas podem interferir na vida   do outro da mesma forma e algumas consequências são irreversíveis."

 

Entrevista realizada pelo aluno Gabriel P. Gama – Turma 333

TEXTO 11 - Nakòmam Tiryó: a mulher indígena de grande coragem

Nakòmam Kapò Borges Tiryó nasceu em 1922 e está com seus 101 anos.   Ela é de Pedra Branca do Amapari e mora na aldeia Waiãpi. Casou-se com um indígena Tiryó de Manaus aos 16 anos anos. Teve 21 filhos, 43 netos e 11 bisnetos.

A centenária tornou-se pajé aos 42 anos. Desde então, faz remédios contra todos os tipos de enfermidade.

Nakòmam é artesã: produz colares, pulseiras, brincos e cocares. Usa tintas para a pintura corporal extraídas do urucum e do jenipapo. Outra atividade que costuma fazer é preparar o matapi para pegar camarão e peneira para amassar açaí e bacaba.

Uma história que a marcou ocorreu quando, ainda jovem e grávida de sete meses, estava na beira do igarapé à noite e foi atacada por um jacaré. Na ocasião, ela estava acompanhada por um filho de apenas dois anos e teve que lutar  para que o jacaré não o machucasse. Ela defendeu seu filho bravamente, mas não conseguiu impedir que o animal lhe arrancasse uma parte do pé esquerdo, perdendo dois dedos.

Nakòmam ressalta que, na aldeia, usa-se o idioma tupi guarani. Seu sonho foi aprender o português, mas não teve essa oportunidade. Porém, algumas pessoas da sua comunidade estão aprendendo.

A anciã  ressalta que hoje há um avanço devido à existência de um dicionário tupi-guarani para facilitar a comunicação entre indígenas e não indígenas. E que é muito positivo, para a comunidade indígena, ter o registro na FUNAI.

Por fim, o conselho que ela deixa aos estudantes é que se dediquem aos estudos, que se conheçam e conheçam a cultura indígena para que a vida de todos seja melhor.

Entrevista realizada pela Josiane B. Madureira, turma 333.

TEXTO 12 – Cleine: a mulher apaixonada por músicas antigas

Cleine se define como uma pessoa trabalhadora e que sempre quer o melhor para seus filhos.

Seu dia a dia é bastante corrido: está sempre trabalhando em casa. Ela gosta de cozinhar e sabe fazer biscoitos deliciosos.

Gosta também de ensinar as pessoas. Ama ler livros e tem vários em casa.Adora escutar música! Talvez seja por isso que os filhos gostam de músicas antigas.

Um acontecimento que foi muito impactante em sua vida aconteceu quando tinha 15 anos e engravidou de seu primeiro filho. Medo e dúvida lhe tomaram: será  que  daria conta de cuidar de uma criança?

No entanto, quando o filho nasceu, ela foi envolvida por um forte magnetismo que a ligou ao filho de uma forma inexplicável. E foi com esse sentimento que ela encontrou uma nova maneira de enxergar a vida.

Frases que a inspiram:

"Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que são chamados para seguir o propósito de Deus"  ( Romanos 8.28).

 

"Antes feito do que perfeito, mas nunca mal feito!"

 Entrevista realizada pelo aluno Carlos Eduardo Pires Ferreira, turma 413.

TEXTO 13 – Arlete, a mulher que sonha em se tornar psicóloga

  Arlete Soares de Souza, de 41 anos, define-se como uma mulher simpática, verdadeira, amorosa, carinhosa, solidária, comunicativa, engraçada e bastante dedicada ao trabalho.

  E, por falar em trabalho, ela se ocupa com várias atividades, tais como lavar louça, lavar roupa, limpar a casa e preparar as refeições da família. Entretanto, de todo trabalho, o que ela mais gosta de fazer é cuidar dos filhos com muito amor.

  Ao falar de seu passado, Arlete lembra que, até seus 21 anos de idade, nunca frequentou uma escola, visto que sua família não tinha muita estrutura.

  Ela sonhava com isso, mesmo adulta, pois quando criança não teve essa oportunidade de estudar.

Ela lembra que, no primeiro dia de aula, foi expulsa de casa. Assim, só começou a frequentar a escola depois que foi morar com seus pais adotivos.

Trabalhou na casa da professora Nina Nakanis, que foi quem alimentou o sonho que tinha desde criança.

Desde então, os obstáculos entre ela e sua família vieram com intensidade (Ela é a única que tem estudos).  Mas, mesmo com tantas dificuldades, reconhece o quanto é prazeroso estudar.

Ainda não conseguiu realizar todos os seus sonhos, como o de se tornar Psicóloga.

Para essa incrível mulher, nunca devemos desistir dos nossos sonhos pois, enquanto há vida, há esperança.

 Entrevista realizada pelo aluno Gabriel Souza dos Santos, turma 413

TEXTO 14 - Núbia Andrade, uma mulher de fé

Núbia Andrade, de 47 anos, é uma pessoa que tem um jeito paciente de ser. Cheia de fé, organizada, amorosa, sensível, mas também sabe ser brava quando deve ser.

Ela trabalha como empregada doméstica e gosta de manter tudo muito organizado. Também gosta  de ler a Bíblia e outros livros que edificam.

Um momento marcante em sua vida ocorreu quando foi encontrada pelo amor de Deus. Nessa ocasião, tinha sido desenganada pela medicina. Desse modo, quando já não havia mais quem pudesse socorrê-la, o amor de Deus a alcançou, dando-lhe uma nova perspectiva de vida.

O conselho que Núbia deixa é que não percamos a fé em Deus e na sua palavra, que edifica nossas vidas e fortalece nossa fé

“É através da fé que conseguimos alcançar um sonho desejado”.

Outro conselho que Núbia deixa é sobre como se deve tratar os outros:

“Devemos ser bênção para nosso próximo, seja em palavras, seja em ações. Há uma lei da semeadura: as palavras as ações são sementes e há um tempo de colheita. Fiquemos cientes de nossas ações e palavras e que sejamos benção para nosso próximo.”

Entrevista feita pelo aluno Efrain Monteiro, turma 413

TEXTO 15 –  Benedita, a mulher dos bons conselhos

Benedita Nunes, 48 anos, é uma pessoa calma, educada, compreensiva, esperta, inteligente, trabalhadeira e também muito solidária, na medida do possível.

No dia a dia, ela movimenta os músculos e os ossos lavando, passando roupas e fazendo as atividades do lar.

Benedita destaca que teve altos e baixos em sua vida. 

Ela também guarda na memória o primeiro e único amor que teve na vida quando ainda era uma adolescente.

“Quando você tiver um sonho que ainda não se realizou, vá em busca desse sonho. Nunca deixe as pessoas colocarem você para baixo fazendo você se sentir incapaz”.

“Às vezes paro para pensar e vejo que vivo de aparência, pois acho graça por fora e choro por dentro.”

Entrevista feita pelo aluno Diogo Freitas de Lima, turma 413.

 

TEXTO 16 –  Francilene: uma mulher de fibra

Francilene Gomes de Souza, 35 anos, define-se como uma mulher dedicada ao trabalho e que não se deixa abater por nada.

Ela reconhece que, às vezes, é muito estressada: briga com os filhos por querer sempre o melhor deles.  Tirando isso, é atenciosa, amorosa, amiga e dedicada.

Diariamente, ela acorda cedo para fazer o café. Em seguida, acorda o filho pequeno e o prepara para leva-lo à escola. De lá, segue para o trabalho e, próximo das 10h30 da manhã, já está de volta para preparar o almoço. Só descansa à noite.

 Francilene tem duas histórias que ficaram marcadas em sua memória. A primeira foi quando descobriu que tinha câncer no útero, só pensava na morte, mas foi forte e venceu isso. A segunda foi um incêndio que ocorreu em 2020 no local onde mora. Naquele momento difícil, chegou a pensar que iria morrer carbonizada. Foi um desespero muito grande porque seus filhos estavam todos com ela.

 Para ela, é preciso aproveitar a vida enquanto podemos, porque não sabemos o dia do amanhã.

 “Se a vida lhe der uma rasteira, se levante, não desista das dos seus sonhos e nem das oportunidades que a vida dá. Porque viver é raro e as oportunidades também.”

Entrevista feita pelo aluno Franciel de Souza Rocha, turma 423.

TEXTO 17 – Josilene, uma mulher determinada

Josilene Monteiro, 23 anos, é uma pessoa muito alegre, divertida, amigável e compreensiva.  

É determinada e está sempre na luta por seus sonhos e objetivos. Também é uma pessoa disposta a ajudar o próximo, mesmo em meio às lutas e dificuldades do dia a dia.

 Sua ocupação diária é ficar em casa com os três filhos e o esposo. Gosta de ficar em casa curtindo a família, apesar de, às vezes, se estressar com essa rotina.

 Além de se ocupar com as tarefas domésticas, Josi dedica-se aos  estudos no turno da noite, pois pretende, mais tarde, cursar Direito.

Para ela, um acontecimento que a marcou foi quando descobriu que a pessoa mais importante da sua vida estava com uma doença gravíssima. Na ocasião, Josilene estava no último mês de gestação e, por isso, os médicos não a deixaram fazer sequer uma visita.

  Diante desse impasse, ela só queria chorar e entrou um estado de depressão. Felizmente, um dia antes do Natal, essa pessoa teve alta e Josi pôde ficar tranquila.

 Depois disso, no dia 24 de janeiro de 2019, às 10 horas, ela deu à luz e conheceu a mulher mais que importante da sua vida: sua filha.

“Valorize o bem mais precioso que você tem na sua casa, que é a sua família”

 

Entrevista feita pela aluna Josilene Monteiro, turma 423.

TEXTO 18 – Luiza: uma mulher

que sonha, supera e conquista

Luiza Silva Figueiredo tem 18 anos. Ela nasceu em Macapá no dia 15 de abril de 2005.

Ela é uma pessoa esforçada, inteligente e reservada. Gosta de desafios e busca dar melhor em tudo o que faz.

   Também gosta de sair com seus amigos e familiares, mas geralmente acha agradável apenas ficar em casa assistindo a filmes, séries, lendo livros e estudando.

Atualmente, ela dedica boa parte do dia aos treinamentos e preparação para um teste de aptidão fisica (TAF) do Corpo de Bombeiros, visto que foi aprovada no concurso dessa Instituição e também no da Polícia Militar.

Seu maior desejo é conseguir passar no TAF quando for convocada, o que acredita ser em breve.

        Em junho começará também sua faculdade de Direito na Universidade Federal do Amapá(UNIFAP), na qual foi aprovada pelo SISU este ano.

Um acontecimento impactante da vida dela, o que mais a abalou, foi o repentino falecimento da sua mãe Christelle e da sua avó Edilene, juntamente com outros parentes, em 2020, no naufrágio do navio Ana Carolina 3.

Essas mulheres sempre representaram tudo na vida dela, pois a criaram com seus outros três irmãos: Leandro, hoje com 13 anos, Maria Clara e Maria Cecilia, que este ano completam 8 e 6 anos respectivamente. 

Foi um momento bastante delicado, doloroso e que deixou um vazio em seu peito que jamais se preencherá. Foi através de muita persistência, lágrimas e, acima de tudo, fé em Deus que está tendo forças para continuar na busca de seus sonhos que sua mãe e vó sonhavam juntas. É seu amor por elas e pelos seus irmãos que a move para alcançar seus objetivos de vida.

Para Luiza, a persistência e a confiança são fundamentais: “Mesmo que tudo pareça difícil, persista, busque seus sonhos e não desista deles. Confie no Senhor e acredite que tudo poderá e irá melhorar.”

 “Mesmo que tudo pareça difícil, persista, busque seus sonhos e não desista deles. Confie no Senhor e acredite que tudo poderá e irá melhorar.”

 

Entrevista realizada pela aluna Bruna Tenório da Silva, turma 423

 

TEXTO 19- Kethelen

Kethelen Michele Gomes da Silva tem 19 anos e faz aniversário no dia 8 de outubro.

Ela se considera uma pessoa legal, que se importa com todo mundo e não consegue ser má para os outros.

Gosta de ajudar, mesmo que não seja ajudada como gostaria.

Kethelen costuma dizer que prefere ficar sozinha do que mal acompanhada.

No dia a dia, costuma acordar cedo para levar a irmã à escola e, em seguida, vai à padaria comprar o pão. Em casa, prepara a comida e depois faz as atividades da escola. Às  11h30,  vai buscar a irmã na escola  e assim é sua rotina pela manhã.

Um acontecimento que, para Kethelen, foi o dia mais feliz de sua vida, foi o nascimento de seu sobrinho. Ela diz que seu pai não gostou muito porque a filha era menor de idade, ou seja, era muito cedo para ela engravidar.

Mas depois que a criança nasceu, seu pai não parava de chorar de felicidade, até porque foi o primeiro neto dele. Ele não queria sair de perto do bebê e foi quem escolheu o nome Lorenzo, um nome lindo.

 Para Kethelen, a família deve ser valorizada: “Nunca abandone sua família por causa de amigos pois, quando você estiver mal, é sua família que vai te ajudar”.

Entrevista realizada pela aluna a Kethelen Michele Gomes da Silva, turma 423

TEXTO 20 – Maria

Maria, que faz aniversário em 28 de agosto, tem 57 anos. Ela se define como uma pessoa muito tranquila e que gosta muito de se divertir. Para ela, “A vida é bela. Nós temos nossos altos e baixos, mas nunca podemos perder a vontade de viver”.

O dia começa bastante agitado para essa mulher: Ela acorda cedo, leva os filhos ao colégio, volta para casa, faz uma limpeza e vai trabalhar. Quando volta para casa, vê as filhas, dá um grande abraço nelas e vai ver se elas trouxeram o dever de casa para ajudá-las.  Depois faz o jantar e vão dormir.

Maria lembra que teve uma infância muito sofrida e passou por muitas nessa vida.  O que mais a impactou foi quando tinha 8 anos e foi abusada pelo próprio tio. Isso a destruiu...  Sentia no olhar das pessoas o julgamento e as críticas. Mas era só uma criança e isso a deixou muito revoltada.

Depois de tudo que passou, ela se tornou uma mulher forte: “ Hoje estou aqui nessa vida e nada me abate. Se eu consegui aguentar tudo isso da vida é porque sou uma grande vencedora”.

Por fim, Maria aconselha as pessoas a nunca desistirem da vida e a dar um novo significado para as experiências difíceis que tiveram.

“Nunca desista da vida, pois tudo passa. Isso  só nos fortalece para seremos pessoas melhores nessa vida.Sou uma grande vitoriosa. Não sou muito de falar das minhas dores, mas gostei de falar das minhas vitórias e conquistas.”

Entrevista realizada pela aluna Wellen Kerollen Martins, turma 423.

TEXTO 21 – Adriana

Adriana Correia de Oliveira Nascimento, de 34 anos, nasceu em 01/01/89.  Ela gosta de ser chamada apenas por “Adri” e é do signo de Capricórnio. Pessoas desse signo são conhecidas por serem naturalmente sérias, centradas, ligadas ao trabalho e ao dinheiro. Elas pensam muito no futuro e não conseguem vislumbrar uma vida de aventuras sem segurança.

Ela nasceu em Afuá, município do Pará, nas proximidades de um rio que se chama até hoje Tambaqui (nome de um peixe que tinha muito por lá), sendo a terceira de seis irmãos.  Sua mãe contou-lhe que, no seu nascimento, era inverno grande, com chuvas intensas. Como não tinha condições de comprar cueiros, a mãe cortou um pano de rede para cobrir a filha recém-nascida.

Adriana mudou-se para Macapá como sua família em março de 1990. Eles chegaram a esta cidade somente com as roupas, as redes e alguns utensílios de cozinha.  Ela relembra que seu pai sempre foi um homem trabalhador e enfrentou vários desafios para manter a família nessa nova vida na cidade. Ele saiu do interior do Pará para que as filhas tivessem a oportunidade de estudar, não queria que essas filhas fossem “rudes” no entendimento e soubessem ler e escrever.

Adriana lembra que teve uma infância humilde, sem brinquedos, mas sabiam fazer bonecos com caroço de açaí e mato. Eram bem criativos para inventar brinquedos e brincadeiras.

Ela relembra que, na escola, chegou a sofrer bullying por ser calada e por não ter amigos. Ela se sentia em um mundo estranho quando estava em sala de aula, até que, na terceira série, caiu na turma de uma linda, simpática e amável professora chamada Sandra, o mesmo  nome de sua mãe. Ela descobriu o endereço dessa professora e vivia passando na frente da casa dela só para cumprimentá-la.

Ela foi uma adolescente que não teve privilégios de ter roupas novas, maquiagem, perfume, pois seus pais não tinham muitas condições financeiras.

Atualmente, ela está cursando o último ano do Ensino Fundamental na Educação de Jovens e Adultos. Seu maior desejo é cursar Psicologia e Administração.

Adriana está vivendo o processo de cura para o transtorno do pânico. Ela conta com o apoio de sua família e principalmente de seu esposo. Nesse processo, considera importante conversar com pessoas otimistas e sábias nas coisas da vida, ler livros com reflexões e curiosidades e se dedica todos os dias a ler um capítulo da Bíblia.

São suas maiores metas: ter uma família estruturada, manter um casamento estável, ter filhos equilibrados emocionalmente e obedientes, conseguir um emprego que possa suprir as necessidades de sua casa e alcançar um lar harmonioso e com paz.

Um dos seus autores favoritos é Augusto Cury:

“Passar por problemas lutas e dores faz parte do caminho, mas é você quem decide se vai vencê-las ou deixá-las vencer você.” Augusto Cury

Entrevista realizada pela aluna Adriana Nascimento, turma 423.

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